terça-feira, 19 de novembro de 2013

Homenagem Póstuma a um “Cumpanheiro”

Foto: Divulgação
Homenagem Póstuma a um “Cumpanheiro
Em recente entrevista, fomos perguntados sobre a real situação do Brasil nos primeiros anos da década de 60. Destacamos este trecho:
“A inesperada renúncia do Presidente Jânio Quadros, a “Campanha da Legalidade”, e a consequente posse de João Goulart como Presidente da República em 7 de setembro de 1963, estavam inseridas no bojo daqueles acontecimentos, como indícios que o ambiente nacional seria conturbado com ações que marcariam a vigência da desordem e a constante quebra da lei”.
 “Com a posse, o PCB –– Partido Comunista Brasileiro, o “Partidão”, viu abrir - se a perspectiva de atingir seu primeiro objetivo estratégico: implantar um governo nacionalista e popular. Finalmente, podia contar com um presidente ao qual tinha acesso direto e que poderia considerar aliado”.
O resto, nós conhecemos. O Jango foi - se.
Em 1976, o Jango faleceu, no Uruguai, de ataque cardíaco, conforme atestado médico.  Contudo, enxovalhando a memória de “um grande presidente”, foi difundido sub-repticiamente que “a sua morte teria sido determinada pelo General Ernesto Geisel”.
À época, não por ingerência externa, mas por sua própria decisão, a família não autorizou a autópsia. Hoje, na busca de indenizações, incentiva a nefasta pantomima, cujo inicio contou, desafortunadamente, com a presença das Forças Armadas.
A Comissão da Verdade na sua insânia de não largar o osso, procura chafurdar em todos os escaninhos possíveis e impossíveis, e empenha-se em jogar alguma culpa sobre os governos militares, em especial nas costas de algum cristo a ser crucificado.
A Ministra Maria do Rosário, mestra do embuste, entrou em orgasmos violentos desde o início das démarches, e deverá sucumbir em gozos histéricos, caso consiga o menor indício de que o Jango não infartou.
A “prima - dona”, lá está desenterrando o Jango, e o mais cínico, cobrindo o defunto de homenagens inimagináveis.
No empenho de ocupar os noticiários, empenhada no “que falem de mim”, a intragável dama sobe ao palco do circo com desavergonhada desenvoltura. É mais um palanque eleitoreiro para as suas pretensões políticas.
Dá gosto se ver a parafernália em torno da exumação, cujos restos transitarão de um lado para o outro, para gáudio de deslumbrados marxistas - leninistas e a glória da Maria do Rosário.
Esperamos que o veredicto final da exumação conclua que foi enfarte, mas como vimos que o aval da morte de Herzog sofreu uma mudança e que o laudo foi de seu suicídio induzido, esperamos qualquer coisa.
Os técnicos escolhidos juram que são isentos ideologicamente. Acredite quem quiser.
No frigir dos ovos, mesmo que a Comissão fracasse nos seus intentos, só o fato de que um herói do comunismo nativo estar sendo homenageado já é uma apoteose para os patifes.
Portanto, nunca o dito “ai dos vencidos” foi tão verdadeiro para os cidadãos, que de antanho, lutaram pela paz e pela ordem pública, e que aviltados, não pelas armas, mas pelas operações psicológicas, serão perseguidos sem piedade “ad infinitum”, ou até a expulsão pela sociedade ordeira dos velhacos que se locupletam no poder e prosseguem no seu revanchismo sinistro.
Brasília, DF, 16 de novembro de 2013
Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira
 
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